O que é a Indústria de Cerâmica Vermelha?

O que é a Indústria de Cerâmica Vermelha?

Você já ouviu falar na Indústria de Cerâmica Vermelha? Se ainda não, saiba que é um dos mais importantes ramos da construção civil com crescimento de 2% do PIB nacional. Os dados são da Associação Nacional das Indústrias de Cerâmica Vermelha (ANICER), que aponta o nordeste como líder em produção.

O setor engloba todos os materiais que são produzidos a partir da argila e submetidos a altas temperaturas, ganhando assim rigidez e resistência – caso das telhas, tijolos, lajes, blocos estruturais, calhas cerâmicas e outros. 

Marcas como Maromba, Boquilha, Hoffmann, Bonfanti e Verdés, entre peças, modelos de fornos ou de grandes empresas, já são conceituadas no mercado. No entanto, a Cerâmica Vermelha ainda é pouco divulgada.

Somente a Paraíba, segundo a ANICER, soma cerca de 70 empresas do ramo, gerando aproximadamente 3,5 mil trabalhos diretos. O Estado é autossuficiente na produção de blocos cerâmicos, com produção mensal em torno de 50 milhões de peças. 

Segundo especialistas, a preocupação com a qualidade concentra-se ainda nas construtoras e não nos produtos. Diferentemente de produtos como as tubulações, por exemplo, que graças à marca Tigre ganhou destaque na divulgação. 

Outro tema do setor que merece ser debatido é a falta de administradores nas instalações. No mercado paraibano, a maioria são empresas familiares e a gestão funciona à moda antiga. No entanto, é fundamental acompanhar a modernidade e investir em profissionais capacitados. 

A grandiosidade do mercado não para por aí: há uma infinidade de fornecedores de materiais para atender essa demanda. Geralmente são multinacionais com fábricas no Brasil, que trabalham com maquinário caro e de alto custo – algumas máquinas chegam a custar 500 mil reais. 

E aqui fica a pergunta: quantos outros setores tão importantes para a economia brasileira ainda são desconhecidos aos nossos olhos?

Mercados que ainda carecem de bons profissionais ou administradores: como eu ou você!

Fonte: Tarcyo Alves/ administradores.com